Greve dos trabalhadores da rede de ensino estadual

Segundo o professor de filosofia e coordenador estadual do Sinte, Evandro Accadrolli, a mobilização realizada pelos professores inicia pela questão salarial, "Temos uma pauta de reivindicação, de reajuste, pois desde 2001 estamos com os salários congelados. Esse reajuste é defasado porque passamos por uma pandemia, dois anos perdendo direitos e vantagens. Então, nós tivemos um longo período sem valorização por parte do estado", pontuou o coordenador.

Entre as reivindicações dos professores catarinense estão inclusos também a valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis, a descompactação da tabela salarial, a revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com a luta pela sua extensão a todos os profissionais da educação. "Nós já chegamos a uma média de 30% dos trabalhadores do estado de Santa Catarina paralisados e imaginamos que vamos até o no início da semana que vem, paralisar as atividades escolares ou comprometer. Então, hoje, são mais de 8 mil trabalhadores que estão paralisados.", concluiu Evandro.

Conforme informado por Evandro, a categoria aguarda uma proposta concreta do Governador Jorginho Mello, "Essa proposta vai ser apreciada e aprovada em assembleia estadual da categoria. E por enquanto o governo não entregou nenhuma proposta para os trabalhadores da educação".